sexta-feira, 4 de novembro de 2016

As crónicas do Sr. Alho-Francês

Finalmente cheguei a algum sítio. Há umas semanas atrás estavam quase a apanhar-me. Descobriram o disfarce. Mas o bigode... era o disfarce perfeito. São mais inteligentes do que pensava.

Larguei o meu copo e vim pelas raízes. Sair daquela cidade era urgente. Andei de caixote em caixote, camião em camião. Quase era comido pelo gado. Pelo menos consegui passar despercebido. Deixa ver onde estou:


O quê? Andei tanto pensei que já estava no México. Estive a sonhar que ia pedir um guacamole. Ainda por cima a andar no sentido errado. Bom, vou aproveitar para fazer um corte para parecer mais civilizado. A crista já enrola no chão. 


Fresco. E pronto para crescer mais um pouco. Agora não posso baixar a guarda, ainda podem apanhar-me! Não voltarei a ser um alho doméstico, só por cima da minha crista. 


Não há tempo para passear. Vou apanhar um transporte público sem saber o destino. Serei mais imprevisível. Fiquem sabendo que não me apanharão seus humanos!

Continua...

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