sábado, 9 de abril de 2016

E se fosse eu....

No dia 21 de março, Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, foi lançado um desafio a todos os estudantes do ensino básico e secundário, a nível nacional, para que no dia 6 de abril se colocassem na pele de um refugiado e arrumassem a sua mochila como se estivessem a fugir da guerra, a sair da sua casa e deixar o seu país. Esta iniciativa, "E se fosse eu”, é uma campanha de sensibilização promovida pela Direção- Geral de Educação, pelo ACM, pelo Conselho Nacional da Juventude e pela PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados.

Por cá as nossas crianças, jovens e equipa aceitaram o desafio e realizaram várias atividades de forma a colocarem-se na pele de um refugiado e cada um perceber "e se fosse eu" o que levaria na mochila. Antes de "fazerem" a mochila as crianças e jovens do Bairro Fundo Fomento Habitação e do Bairro Rua Manuel de Oliveira envolveram-se em atividades complementares para fomentar a sua empatia em relação à situação dos refugiados.

Entre o dia 4 e o dia 6 através de estratégias de educação não-formal e de dinâmicas de grupo foram trabalhadas as vertentes de informação, sensibilização e consciencialização para a temática com as crianças, jovens, técnicos do projeto e voluntários do Serviço Voluntário Europeu:
- Visualização de vídeos relativos aos acontecimentos e condições de vida dos refugiados (este e este);
- Discussão sobre a temática, enfatizando o conhecimento do conceito de Refugiado, debate, troca de experiências e conhecimentos sobre países em situação de guerra e suas consequências. Neste âmbito a presença dos nossos voluntários foi uma mais-valia para acrescenta informação;
- Realização de dinâmicas de grupo como a "O que prefiro" em que crianças e jovens têm de optar por uma entre duas decisões incompatíveis, ou seja, "Ficar num país em guerra" ou "Atravessar a Europa a pé". Para simular os obstáculos que os refugiados poderão ultrapassar na sua viagem as nossas crianças e jovens de mochilas às costas experimentaram também um caminho de obstáculos com adversidades, trabalho de grupo, algumas perdas e muito pensamento criativo e de resolução de problemas até ultrapassarem a fronteira para um local a salvo. 

Depois deste trabalho de imaginar-se na pele de um refugiado reunimo-nos em torno da mesa a ponderar sobre o que levariam na mochila se fossem refugiados.
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